A prova de vida é uma etapa obrigatória para quem recebe benefícios do INSS, como aposentadorias e pensões.
Ela serve para evitar fraudes e garantir que o pagamento continue sendo feito à pessoa correta.
Nos últimos anos, o processo passou por várias mudanças e, atualmente, está muito mais simples e automático.
Mas afinal, como a prova de vida vai funcionar agora? Vamos entender.
O que é a prova de vida?
A prova de vida é um procedimento anual obrigatório que o INSS realiza para confirmar que o beneficiário está vivo e deve continuar recebendo o pagamento.
Anteriormente, era preciso comparecer pessoalmente ao banco para realizar o procedimento, mas hoje o sistema está mais tecnológico e integrado a diferentes bases de dados.
Em resumo, o objetivo é proteger o sistema previdenciário, evitando pagamentos indevidos e garantindo que o benefício seja mantido em dia.
Como vai funcionar a nova prova de vida do INSS?
Desde 2023, o INSS mudou a forma de comprovação, tornando o processo automático.
Agora, o INSS é quem verifica a vida do beneficiário, e não o contrário.
Ou seja, o aposentado não precisa mais ir ao banco ou fazer login para provar que está vivo.
A comprovação é feita de forma cruzada, por meio de informações registradas em bancos de dados públicos e privados.
Alguns exemplos de situações que servem como prova de vida:
Realização de empréstimo consignado com reconhecimento biométrico;
Acesso ao aplicativo Meu INSS ou Gov.br com autenticação facial;
Consulta médica em unidade pública de saúde;
Vacinação ou atendimento no SUS;
Declaração do Imposto de Renda;
Emissão ou renovação de documentos oficiais, como carteira de identidade, passaporte ou CNH.
Dessa forma, a comprovação é feita automaticamente com base nas atividades do próprio cidadão.
O que acontece se não houver registro de movimentação?
Se o INSS não identificar nenhuma movimentação que comprove a vida do beneficiário por 10 meses, ele enviará notificações de alerta pelos canais oficiais:
Aplicativo Meu INSS;
Portal Gov.br;
Mensagens via bancos pagadores.
Após o alerta, o segurado terá 60 dias para realizar a prova de vida de forma ativa — ou seja, comparecendo ao banco ou validando a biometria digital em aplicativo.
Caso o prazo seja ignorado, o benefício pode ser bloqueado temporariamente, até a regularização.
Como fazer a prova de vida pelo aplicativo?
Se o beneficiário quiser antecipar a comprovação, é possível fazer a prova de vida digital, de maneira simples:
Baixe o aplicativo Gov.br (ou atualize para a versão mais recente);
Acesse sua conta e clique em “Prova de Vida”;
Siga as instruções de reconhecimento facial com a câmera do celular;
Aguarde a confirmação no próprio aplicativo.
O sistema validará automaticamente as informações, e o resultado será registrado também no Meu INSS.
Quem precisa fazer a prova de vida?
Todos os beneficiários do INSS devem realizar a prova de vida, inclusive:
Aposentados;
Pensionistas;
Pessoas que recebem benefícios assistenciais (como o BPC/LOAS).
Além disso, quem recebe por representante legal ou procurador deve ficar atento às regras específicas, já que esses casos exigem renovação de procuração e atualização cadastral periódica.
Conclusão
A nova prova de vida do INSS veio para simplificar e desburocratizar o processo.
Agora, o próprio INSS identifica automaticamente os segurados ativos, reduzindo filas e evitando bloqueios injustos.
Mesmo assim, é importante acompanhar as notificações oficiais e manter o cadastro sempre atualizado.
Dessa forma, o beneficiário garante tranquilidade e continuidade no pagamento do seu benefício.
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